Espaços iberoamericanos: a Ibero-América em face da crise
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Espaços iberoamericanos: a Ibero-América em face da crise
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Este documento foi elaborado para a sua apresentação ante a décima nona Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, que se realizará em Estoril, Portugal, nos dias 30 de novembro e 1o. de dezembro de 2009. é o resultado de um esforço conjunto da Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) para apresentar, num formato simples e de fácil leitura, uma série de temas relacionados com o panorama econômico e social das nações que compõem o espaço ibero-americano. Nesta oportunidade, Espacios iberoamericanos está dedicado à análise da crise que afeta a economia mundial e a resposta que, desde a política pública, os governos da comunidade têm dado a fim de amortecer os seus efeitos negativos. Trata-se, sem dúvida, de uma conjuntura que encontra poucos precedentes na história econômica moderna e que deixará profundas marcas econômicas, sociais e políticas. Ainda que as diferenças apreciáveis que existem entre as economias latino-americanas e as da Península Ibérica se manifestam na forma em que são alcançadas pela crise, se observa, de maneira geral, uma brusca interrupção do crescimento e um aumento do desemprego, que se refletirá numa deterioração da situação social. Frente a este panorama, que também está marcado por evidentes diferenças de capacidade e de estilo, em ambos lados do Atlântico se tem constatado a enorme atividade dos governos a fim de estabilizar, dentro do possível, a evolução do nível de atividade com medidas anticíclicas e de criar instrumentos para proteger a população mais vulnerável dos efeitos distributivos negativos. Como já é habitual nesta publicação, a análise se apóia em abundante material estatístico e gráfico, que procura ilustrar as principais mensagens do diagnóstico e as suas possíveis consequências. A SEGIB e a CEPAL apresentam este documento com o fim de promover um debate construtivo que sirva para estimular a reflexão e contribuir à tarefa dos governos da região no constante desafio de formular políticas públicas que permitam alcançar um desenvolvimento inclusivo e sustentável.