O Investimento Estrangeiro Direto na América Latina e no Caribe 2020. Resumo executivo

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O Investimento Estrangeiro Direto na América Latina e no Caribe 2020. Resumo executivo

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Na década que terminou em 2019, as entradas de investimento estrangeiro direto (IED) na América Latina e no Caribe alcançaram seu máximo valor histórico, fato que ocorreu em 2012. Depois desse ano, a queda dos fluxos de investimento estrangeiro foi quase ininterrupta, tornando evidente a relação que existe na região entre os fluxos de IED, o ciclo macroeconômico e os ciclos de preços das matérias-primas, principalmente nos países da América do Sul. Em 2019, ingressaram 160,721 bilhões de dólares de IED, montante 7,8% menor que o registrado em 2018, de modo que as entradas de IED representaram 3,2% do PIB, cifra levemente inferior à média da última década (3,4%). Em 2020 apresenta-se um cenário muito mais complexo para o mundo e para a região. Os resultados alcançados na década de 2010 já indicavam a necessidade de repensar o papel do IED para apoiar processos sustentados de crescimento num contexto de maior equidade social e sustentabilidade ambiental. Nessa situação, a América Latina e o Caribe enfrentam o ano de 2020, que se caracteriza por uma crise mundial sanitária e econômica —provocada pela pandemia da doença causada pelo coronavírus (COVID-19)— com muito poucos antecedentes na história. Com efeito, o panorama é muito incerto e as perspectivas dependem da duração da crise sanitária e da eficácia das intervenções de políticas públicas para mitigar os efeitos econômicos da pandemia. Nesse contexto, estima-se que o IED mundial apresentará uma queda de 40% em 2020 e entre 5% e 10% em 2021.

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Tabla de Contenido

A. Panorama do investimento estrangeiro direto na região .-- B. Uma nova geografia produtiva global pós-pandemia: a reorganização das cadeias globais de valor .-- C. Novos cenários para o setor dos dispositivos médicos na América Latina e no Caribe.

Resumen
Na década que terminou em 2019, as entradas de investimento estrangeiro direto (IED) na América Latina e no Caribe alcançaram seu máximo valor histórico, fato que ocorreu em 2012. Depois desse ano, a queda dos fluxos de investimento estrangeiro foi quase ininterrupta, tornando evidente a relação que existe na região entre os fluxos de IED, o ciclo macroeconômico e os ciclos de preços das matérias-primas, principalmente nos países da América do Sul. Em 2019, ingressaram 160,721 bilhões de dólares de IED, montante 7,8% menor que o registrado em 2018, de modo que as entradas de IED representaram 3,2% do PIB, cifra levemente inferior à média da última década (3,4%). Em 2020 apresenta-se um cenário muito mais complexo para o mundo e para a região. Os resultados alcançados na década de 2010 já indicavam a necessidade de repensar o papel do IED para apoiar processos sustentados de crescimento num contexto de maior equidade social e sustentabilidade ambiental. Nessa situação, a América Latina e o Caribe enfrentam o ano de 2020, que se caracteriza por uma crise mundial sanitária e econômica —provocada pela pandemia da doença causada pelo coronavírus (COVID-19)— com muito poucos antecedentes na história. Com efeito, o panorama é muito incerto e as perspectivas dependem da duração da crise sanitária e da eficácia das intervenções de políticas públicas para mitigar os efeitos econômicos da pandemia. Nesse contexto, estima-se que o IED mundial apresentará uma queda de 40% em 2020 e entre 5% e 10% em 2021.
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