Estado e desenvolvimento para América Latina: notas para um novo “programa de pesquisa”

cepal.bibLevelDocumento Completo
cepal.callNumberLC/BRS/R.286
cepal.docTypeDocumentos de proyectos e investigación
cepal.jobNumberLCBRSR286_pt
cepal.regionalOfficeBrasilia
cepal.topicEngPUBLIC POLICIES
cepal.topicSpaPOLÍTICAS PÚBLICAS
cepal.workareaEngECONOMIC DEVELOPMENT
cepal.workareaSpaDESARROLLO ECONÓMICO
dc.contributor.authorFiori, José Luís
dc.coverage.spatialEngLATIN AMERICA
dc.coverage.spatialSpaAMERICA LATINA
dc.date.accessioned2015-04-24T15:26:07Z
dc.date.available2015-04-24T15:26:07Z
dc.date.issued2013-11
dc.description.abstractO "debate desenvolvimentista" latino-americano não teria nenhuma especificidade, se tivesse se reduzido a uma discussão macro-econômica entre "ortodoxos" neoclássicos ou liberais, e "heterodoxos" keynesianos ou estruturalistas. Na verdade, ele não teria existido se não fosse por causa do Estado, e da discussão sobre a eficácia ou não da intervenção estatal, para acelerar o crescimento econômico, por cima das "leis do mercado". É muito pouco provável que o velho paradigma "líbero-desenvolvimentista" consiga se renovar. Seu "núcleo duro" perdeu vitalidade e não consegue gerar novas perguntas, nem consegue dar conta dos novos problemas latino-americanos, e muito menos ainda, do desenvolvimento asiático e do desafio chinês. Nestes momentos é preciso ter a coragem intelectual de romper com as velhas ideias, para propor novos caminhos teóricos e metodológicos. Com relação à América Latina, o Brasil conquistou um razoável grau de autonomia neste início do século XXI, e já entrou no grupo dos estados e das economias nacionais que fazem parte do "caleidoscópio central" do sistema, onde todos competem com todos, e todas as alianças são possíveis, em função dos objetivos estratégicos do país e da sua proposta de mudança do próprio sistema internacional. Esta nova importância política e econômica deverá crescer nos próximos anos de forma regular, na América do Sul, no Atlântico Sul, e no sul da África, mas o Brasil seguirá sendo um país sem capacidade de projeção global do seu poder militar. "Daqui para frente, a América Latina será cada vez mais hierarquizada e o futuro da América do Sul, em particular, será cada vez mais dependente das escolhas e decisões tomadas pelo Brasil. Em primeiro lugar, este país terá que decidir sobre a sua própria estratégia econômica nacional porque se for pelos "caminhos do mercado" o Brasil se transformará, inevitavelmente, numa economia exportadora de alta intensidade, de petróleo, alimentos e commodities, uma espécie de "periferia de luxo" dos grandes potências compradoras do mundo, como foram no seu devido tempo, a Austrália e Argentina, ou o Canadá, mesmo depois de industrializado. E se isto acontecer, o Brasil estará condenando o resto da América do Sul à sua condição histórica secular, de periferia "primário-exportadora" da economia mundial. Mas o Brasil também pode seguir um caminho novo dentro da América do Sul, combinando indústrias de alto valor agregado, com a produção de alimentos e commodities de alta produtividade, sendo ao mesmo tempo, auto-suficiente do ponto de vista energético.
dc.formatTexto
dc.format.extent15 páginas.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.unSymbolLC/BRS/R.286
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11362/37942
dc.language.isopor
dc.physicalDescription15 p.
dc.publisherCEPAL, Oficina de Brasilia
dc.publisher.placeBrasília
dc.rights.coarDisponible
dc.subject.unbisEngECONOMIC DEVELOPMENT
dc.subject.unbisEngPUBLIC ADMINISTRATION
dc.subject.unbisEngECONOMIC RESEARCH
dc.subject.unbisSpaDESARROLLO ECONOMICO
dc.subject.unbisSpaADMINISTRACION PUBLICA
dc.subject.unbisSpaINVESTIGACION ECONOMICA
dc.titleEstado e desenvolvimento para América Latina: notas para um novo “programa de pesquisa”
dc.type.coarlibro
dspace.entity.typePublication
relation.isAuthorOfPublicationcd250189-e279-4af9-b81d-702ad628a190
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