Espaços ibero-americanos: comércio e investimento

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Espaços ibero-americanos: comércio e investimento

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A presente publicação, que resulta de um esforço conjunto da Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), foi elaborada para apresentação na décima sétima Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo (Santiago do Chile, 5 e 6 de novembro de 2007). Tal como no caso da Cúpula anterior, realizada em Montevidéu (Uruguai), o objetivo deste texto é oferecer aos governos uma perspectiva ampla e informada das dimensões fundamentais do desenvolvimento dos países que integram o espaço ibero-americano. O texto deste ano está centrado na internacionalização das economias ibero-americanas e nele se examinam as principais características do comércio e do investimento. Este tema reveste especial interesse, dadas as signifi cativas transformações por que está passando a economia mundial, bem como os desafi os e possibilidades que apresentam para o desenvolvimento das economias ibero-americanas. No texto, alguns desses desafi os são analisados e insiste-se nas possibilidades de cooperação ibero-americana nos âmbitos do comércio e do investimento, no desenvolvimento da competitividade e na inovação. A análise é complementada por farto material estatístico e gráfi co que ilustra as principais conclusões do diagnóstico e a magnitude dos desafi os com que a região ibero-americana defronta para melhorar a sua inserção na economia global. Esta publicação, Espaços ibero-americanos: comércio e investimento, compõe-se de cinco capítulos. No primeiro examina-se o posicionamento dos países ibero-americanos no âmbito global, numa análise que abrange desde dimensões tais como a população, a força de trabalho, o PIB mundial e o comércio mundial de bens e serviços até a importância relativa que estes países têm como fontes e consumidores de recursos energéticos, a participação dos países iberoamericanos na produção mundial dos metais e produtos agrícolas mais importantes e de alguns produtos industriais, passando pela origem e destino do investimento estrangeiro direto, tanto nesse âmbito como no nível mundial. No segundo capítulo descrevem-se o dinamismo comercial e os padrões de inserção internacional dos países iberoamericanos, no que respeita ao seguinte: i) as exportações e importações de bens, por origem e destino, categorias de produtos e grau de diversifi cação; ii) a participação de bens e serviços exportados no PIB de cada país; iii) as exportações de serviços em suas diversas modalidades, especialmente de serviços empresariais, que apresentaram maior dinamismo nos últimos anos, e iv) o comércio dentro da Ibero-América, tanto por origem e destino quanto por principais produtos. Conclui-se que o comércio intra-regional ibero-americano, além de ser reduzido, é caracteristicamente do tipo interindustrial, dado que a América Latina exporta recursos naturais em troca de manufaturas fornecidas pelos países ibéricos. O comércio entre os países latino-americanos tem mais componentes intra-industriais, porém o seu volume ainda não permite o desenvolvimento de sufi cientes economias de escala. Este aspecto do intercâmbio limita certamente as possibilidades de maior comércio recíproco entre a América Latina e os países ibéricos. No terceiro capítulo estuda-se a evolução geral do investimento estrangeiro direto e as mudanças substanciais que ocorreram na origem e destino desses investimentos no espaço ibero-americano nos últimos cinco anos. A Península Ibérica foi deixando gradualmente de ser o investidor externo quase exclusivo dentro desse âmbito, ao passo que a América Latina não é mais o principal destino dos novos IED ibéricos no exterior, que se vêm orientando cada vez maispara a União Européia. Neste capítulo também se insiste no aumento signifi cativo dos investimentos estrangeiros diretos provenientes dos paises latino-americanos, a maioria dos quais é canalizada para fora do espaço ibero-americano.No quarto capítulo apresenta-se uma análise da especialização setorial da inserção empresarial, especialmente de origem espanhola, na qual se examinam não só os setores "tradicionais" (telecomunicações, energia elétrica e setor fi - nanceiro, entre outros), mas também alguns setores emergentes, como o da construção, o setor imobiliário e o do turismo. No caso das empresas latino-americanas, observa-se a especialização em indústrias básicas associadas a recursos naturais, como hidrocarbonetos, cobre e cimento. Para concluir, analisam-se as estratégias das empresas ibéricas e das "translatinas" e o seu intenso processo de consolidação dentro e fora do espaço ibero-americano.Por último, no quinto capítulo, tendo por base o exposto nos capítulos anteriores, descrevem-se vários âmbitos em que a cooperação ibero-americana poderia fortalecer os vínculos mútuos de comércio e investimento. Argumenta-se que é desejável conjugar os esforços multilaterais, bem como entre a União Européia e a América Latina, a fi m de melhorar as condições de acesso ao mercado mediante políticas públicas orientadas para o fomento da competitividade e a inovação nos países ibero-americanos. Com relação a este ponto, passa-se em revista uma série de âmbitos nos quais não só se observam maiores atrasos como onde essa cooperação seria valiosa. A SEGIB e a CEPAL colocam a presente publicação à disposição dos governos e dos cidadãos do espaço iberoamericano, com o propósito de oferecer informação atualizada, pertinente e de fácil leitura sobre o processo de internacionalização das economias, com a aspiração de que seja de utilidade tanto para a tomada de decisões nos complexos âmbitos das políticas públicas como para estreitar os laços de cooperação entre os países ibero-americanos.


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Resumen
A presente publicação, que resulta de um esforço conjunto da Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), foi elaborada para apresentação na décima sétima Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo (Santiago do Chile, 5 e 6 de novembro de 2007). Tal como no caso da Cúpula anterior, realizada em Montevidéu (Uruguai), o objetivo deste texto é oferecer aos governos uma perspectiva ampla e informada das dimensões fundamentais do desenvolvimento dos países que integram o espaço ibero-americano. O texto deste ano está centrado na internacionalização das economias ibero-americanas e nele se examinam as principais características do comércio e do investimento. Este tema reveste especial interesse, dadas as signifi cativas transformações por que está passando a economia mundial, bem como os desafi os e possibilidades que apresentam para o desenvolvimento das economias ibero-americanas. No texto, alguns desses desafi os são analisados e insiste-se nas possibilidades de cooperação ibero-americana nos âmbitos do comércio e do investimento, no desenvolvimento da competitividade e na inovação. A análise é complementada por farto material estatístico e gráfi co que ilustra as principais conclusões do diagnóstico e a magnitude dos desafi os com que a região ibero-americana defronta para melhorar a sua inserção na economia global. Esta publicação, Espaços ibero-americanos: comércio e investimento, compõe-se de cinco capítulos. No primeiro examina-se o posicionamento dos países ibero-americanos no âmbito global, numa análise que abrange desde dimensões tais como a população, a força de trabalho, o PIB mundial e o comércio mundial de bens e serviços até a importância relativa que estes países têm como fontes e consumidores de recursos energéticos, a participação dos países iberoamericanos na produção mundial dos metais e produtos agrícolas mais importantes e de alguns produtos industriais, passando pela origem e destino do investimento estrangeiro direto, tanto nesse âmbito como no nível mundial. No segundo capítulo descrevem-se o dinamismo comercial e os padrões de inserção internacional dos países iberoamericanos, no que respeita ao seguinte: i) as exportações e importações de bens, por origem e destino, categorias de produtos e grau de diversifi cação; ii) a participação de bens e serviços exportados no PIB de cada país; iii) as exportações de serviços em suas diversas modalidades, especialmente de serviços empresariais, que apresentaram maior dinamismo nos últimos anos, e iv) o comércio dentro da Ibero-América, tanto por origem e destino quanto por principais produtos. Conclui-se que o comércio intra-regional ibero-americano, além de ser reduzido, é caracteristicamente do tipo interindustrial, dado que a América Latina exporta recursos naturais em troca de manufaturas fornecidas pelos países ibéricos. O comércio entre os países latino-americanos tem mais componentes intra-industriais, porém o seu volume ainda não permite o desenvolvimento de sufi cientes economias de escala. Este aspecto do intercâmbio limita certamente as possibilidades de maior comércio recíproco entre a América Latina e os países ibéricos. No terceiro capítulo estuda-se a evolução geral do investimento estrangeiro direto e as mudanças substanciais que ocorreram na origem e destino desses investimentos no espaço ibero-americano nos últimos cinco anos. A Península Ibérica foi deixando gradualmente de ser o investidor externo quase exclusivo dentro desse âmbito, ao passo que a América Latina não é mais o principal destino dos novos IED ibéricos no exterior, que se vêm orientando cada vez maispara a União Européia. Neste capítulo também se insiste no aumento signifi cativo dos investimentos estrangeiros diretos provenientes dos paises latino-americanos, a maioria dos quais é canalizada para fora do espaço ibero-americano.No quarto capítulo apresenta-se uma análise da especialização setorial da inserção empresarial, especialmente de origem espanhola, na qual se examinam não só os setores "tradicionais" (telecomunicações, energia elétrica e setor fi - nanceiro, entre outros), mas também alguns setores emergentes, como o da construção, o setor imobiliário e o do turismo. No caso das empresas latino-americanas, observa-se a especialização em indústrias básicas associadas a recursos naturais, como hidrocarbonetos, cobre e cimento. Para concluir, analisam-se as estratégias das empresas ibéricas e das "translatinas" e o seu intenso processo de consolidação dentro e fora do espaço ibero-americano.Por último, no quinto capítulo, tendo por base o exposto nos capítulos anteriores, descrevem-se vários âmbitos em que a cooperação ibero-americana poderia fortalecer os vínculos mútuos de comércio e investimento. Argumenta-se que é desejável conjugar os esforços multilaterais, bem como entre a União Européia e a América Latina, a fi m de melhorar as condições de acesso ao mercado mediante políticas públicas orientadas para o fomento da competitividade e a inovação nos países ibero-americanos. Com relação a este ponto, passa-se em revista uma série de âmbitos nos quais não só se observam maiores atrasos como onde essa cooperação seria valiosa. A SEGIB e a CEPAL colocam a presente publicação à disposição dos governos e dos cidadãos do espaço iberoamericano, com o propósito de oferecer informação atualizada, pertinente e de fácil leitura sobre o processo de internacionalização das economias, com a aspiração de que seja de utilidade tanto para a tomada de decisões nos complexos âmbitos das políticas públicas como para estreitar os laços de cooperação entre os países ibero-americanos.
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