Pobreza e mercados no Brasil

cepal.bibLevelDocumento Completo
cepal.callNumberLC/BRS/R.135
cepal.docTypeDocumentos de proyectos e investigación
cepal.idSade11868
cepal.physicalDescriptiondiagramas, tablas
cepal.regionalOfficeBrasilia
cepal.topicEngMACROECONOMICS
cepal.topicEngEMPLOYMENT
cepal.topicEngINCOME DISTRIBUTION
cepal.topicEngSOCIAL POLICIES AND PROGRAMMES
cepal.topicEngPOVERTY
cepal.topicSpaMACROECONOMÍA
cepal.topicSpaEMPLEO
cepal.topicSpaDISTRIBUCIÓN DEL INGRESO
cepal.topicSpaPOLÍTICAS Y PROGRAMAS SOCIALES
cepal.topicSpaPOBREZA
cepal.workareaEngECONOMIC DEVELOPMENT
cepal.workareaEngSOCIAL DEVELOPMENT
cepal.workareaEngSTATISTICS
cepal.workareaSpaDESARROLLO ECONÓMICO
cepal.workareaSpaDESARROLLO SOCIAL
cepal.workareaSpaESTADÍSTICAS
dc.contributor.authorArbache, Jorge Saba
dc.contributor.entityReino Unido. Department for International Development
dc.contributor.entityNU. CEPAL. Oficina de Brasilia
dc.coverage.spatialEngBRAZIL
dc.coverage.spatialSpaBRASIL
dc.date.accessioned2014-01-02T23:36:58Z
dc.date.available2014-01-02T23:36:58Z
dc.date.issued2003-03
dc.descriptionIncluye Bibliografía
dc.description.abstractO conhecimento sobre a relação entre pobreza, miséria e os mercados dos quais os pobres fazem parte é bastante limitado na literatura econômica brasileira. A investigação sobre a pobreza concentra-se em questões como as suas causas, distribuição espacial, conceitos e linhas de pobreza, perfil do pobre, dentre outros assuntos, e menos nas questões associadas à natureza e funcionamento dos mercados em que os pobres estão inseridos. De um lado, essa deficiência parece ter relação com as políticas sociais e de combate à pobreza que predominaram no país por muitas décadas, as quais se baseavam em medidas compensatórias e assistenciais. De outro lado, a limitação da literatura parece estar associada à visão predominante de que o fim da pobreza seria um subproduto do crescimento econômico. Esse entendimento levou os políticos e formuladores de política a terem uma visão passiva e tolerante com a pobreza, focando suas políticas em medidas que levariam ao crescimento da economia. Alguns fatos estilizados sobre a pobreza no Brasil: em 1999, 34% da população total era pobre e 14,5% era indigente; 45% dos indigentes são menores de 15 anos de idade; cerca de 58% das famílias pobres são chefiadas por trabalhadores autônomos, empregados informais ou sem remuneração; a pobreza está concentrada nas áreas rurais, pequenas cidades e em estados da região nordeste e norte do país; a incidência de pobreza e indigência na área rural é duas vezes superior à da área urbana; o desemprego cresceu de 4,5% em 1990, para 11,4% em 1999; nos últimos anos, o volume de gastos sociais no Brasil chegou a 21% do PIB; menos de ¼ dos gastos sociais são despendidos com os indivíduos realmente pobres; os 10% mais elevados benefícios previdenciários se apropriam de quase metade da massa de benefícios distribuídos que, por sua vez, consomem quase metade do orçamento social consolidado brasileiro; os índices de desigualdade de renda e de salários no Brasil estão entre os mais elevados do mundo, e é o mais elevado da América Latina; os 10% mais ricos detêm cerca de 50% da renda nacional, enquanto os 50% mais pobres detêm menos de 10% da renda; os indicadores de distribuição de renda mantiveram-se elevados estáveis ao longo das duas últimas décadas; mais de 80% da população mundial vive com renda per capita inferior à brasileira. Esses fatos sugerem que a pobreza no Brasil está bastante associada à péssima distribuição de renda, está concentrada entre crianças e trabalhadores em atividades informais e em regiões menos desenvolvidas. A persistência e até aumento da pobreza e da desigualdade de rendas nas últimas décadas levou à crescentes questionamentos sobre os diagnósticos da pobreza e eficácia das políticas sociais, o que deu escopo a uma nova agenda de pesquisas sobre a pobreza. Essa agenda levou à formulação de novas políticas sociais, as quais baseiam-se numa visão muito mais complexa e integrada sobre a pobreza e propõe formas alternativas de combatê-la, indo além das ações compensatórias e do crescimento da economia. É nesse contexto que aparecem, ainda que de forma incipiente, discussões sobre os mercados dos pobres e sua integração com o restante da economia. Este documento procura fazer um breve apanhado do conhecimento sobre a pobreza no Brasil apresentando os tópicos que ganharam mais destaque na literatura. Apresentamos e discutimos, ainda, os novos diagnósticos, políticas e ações sociais de combate à pobreza, procurando enfatizar as que mais se preocuparam com o mercado em que os pobres estão inseridos.
dc.formatTexto
dc.format.extent44 páginas.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.unSymbolLC/BRS/R.135
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11362/28343
dc.language.isopor
dc.physicalDescription44 p. : diagrs., tabls.
dc.publisherCEPAL
dc.publisher.placeBrasília
dc.rights.coarDisponible
dc.subject.unbisEngAID PROGRAMMES
dc.subject.unbisEngPOVERTY MITIGATION
dc.subject.unbisEngPOVERTY
dc.subject.unbisEngSOCIAL POLICY
dc.subject.unbisSpaMITIGACION DE LA POBREZA
dc.subject.unbisSpaPOBREZA
dc.subject.unbisSpaPOLITICA SOCIAL
dc.subject.unbisSpaPROGRAMAS DE AYUDA
dc.titlePobreza e mercados no Brasil
dc.type.coarlibro
dspace.entity.typePublication
relation.isAuthorOfPublication15511a23-a9ed-435f-a1bc-c3aad0b2f32b
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery15511a23-a9ed-435f-a1bc-c3aad0b2f32b
Descargar
Bloque original
Mostrando 1 - 1 de 1
Cargando...
Miniatura
Nombre:
LCbrsR135_pt.pdf
Tamaño:
2.08 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descripción:
Documento en portugués